A tarifa da água distribuída pela Embasa está em média 14% mais cara. O reajuste aprovado pela Comissão de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Coresab), entrou em vigor no inicio deste mês e impulsionou o aumento na tarifa média da água, que passou a custar R$ 2,07 por m³.
De acordo com a assessoria da Embasa, o reajuste é justificado pela necessidade da assegurar o equilíbrio financeiro da prestadora. Segundo Raimundo Guimarães, assessor técnico da empresa, a tarifa média cobrada era de R$ 1,81 por m³, quando a necessária para cobrir todos seus custos seria de R$ 2,23 por m³. Ou seja, foram levados em conta os gastos com os serviços prestados, que envolve despesas administrativas e operacionais como, por exemplo, custo dos equipamentos utilizados e os investimentos em obras que gira em torno de 1,9 bilhões para este ano, na expansão da rede de água e esgoto em 270 municípios do estado.
Guimarães destaca que o reajuste não foi linear, categorias como Residencial, Comercial, Industrial e Setor Público pagarão valores diferenciados, onde quem consome mais pagará mais também. Na categoria Residencial, por exemplo, o reajuste pode chegar a 58,18%. “Essa é uma forma de garantir o acesso aos serviços para as pessoas com poder aquisitivo menor e, ao mesmo tempo, desestimular o desperdício de água”, concluiu Raimundo.
Para a dona de casa Silvia Barros, que mora com o esposo e mais três filhos, no bairro de Cajazeiras X, o aumento não é tão bem vindo, contudo a idéia de desestimular o desperdício de água é importante. “Preferia que não aumentasse, mas olhando por outro lado, o reajuste será válido, pois meus filhos quando entram no banheiro parecem que não vão sair mais. Será uma forma de tentar conscientiza-los”, pontua.
Por outro lado, para Jorge Simas, proprietário de um lava-jato, no bairro de Cajazeiras VIII, o reajuste afetará diretamente o lucro do comércio. “Sei o quanto é importante o uso consciente da água, é um elemento essencial para nossa vida, mas acredito que deve haver uma análise mais detalhada das categorias, antes de se definir as tarifas.”, explica.
A assessoria de comunicação da Embasa informou que a revisão tarifária faz parte da política estadual de saneamento básico, sancionada em dezembro do ano passado pelo governador Jaques Wagner. Nela Coresab vai exercer, de agora em diante o papel regulador, quanto às tarifas aplicadas e à qualidade da prestação dos serviços no estado.
domingo, 26 de abril de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
MP3 player pode levar a surdez

De acordo com a pesquisa, a popularização dos mp3 players trará efeitos nocivos para os usuários dentro de um prazo dez anos. Segundo o estudo, o uso desses aparelhos com fone dentro do ouvido, favorece a perda de audição e as conseqüências para quem ouve música alta só serão percebidas em uma década, ou quando os jovens e adolescentes estiverem com aproximadamente 30 anos de idade.
De acordo com o estudo os grupos que mais estão expostos aos riscos, são aqueles que ouvem mp3 em uma média de cinco horas por semana. Além disso, o estudo revelou que os jovens ouvem música nesses aparelhos com sons entre 100 a 115 decibéis, o que se aproxima do barulho de uma turbina de avião no momento da decolagem. O recomendado é sempre inferior a 60 decibéis.
A estudante de enfermagem da Universidade Federal da Bahia – UFBA, Geisa Coutinho, mesmo conhecendo os perigos que o uso excessivo do mp3 pode acarretar a sua saúde, diz que é uma distração, principalmente para quem tem que enfrentar o trânsito de Salvador.
De acordo com dados da equipe de saúde do portal Brasil Escola há vários motivos para classificar os fones de ouvido mais perigosos que caixas acústicas, entre elas se destaca o fato do som das caixas ser atenuado no ambiente antes de chegar aos ouvidos, já os fones de ouvido injetam as ondas sonoras diretamente no canal auditivo, em plena potência. Dessa forma, o ruído pode afetar cerca 15 mil células ciliadas externas (CCE) da cóclea. Se o estrago não for sério, as células se recuperam num período máximo de 48 horas. Porém, se a exposição for muito longa ou intensa, a lesão pode se tornar irreversível.
Especialistas recomendam que se escute o MP3 player num local silencioso e quando estiver num lugar barulhento, não fazer o uso do aparelho. Uma vez que nesses lugares a tendência do usuário é aumentar o volume, não atentando para os riscos do uso excessivo.
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